modalidades
ténis de mesa


O Ténis de Mesa está presente nas competições para pessoas com deficiência desde 1960 nos Jogos de Stoke Mandeville, em Roma e desde então permaneceram nos Jogos Paralímpicos, sendo a terceira modalidade com maior número de atletas.

O Ténis de Mesa é praticado por atletas dos sexos masculino e feminino que apresentem deficiência intelectual, Síndrome de Down, perda da capacidade de audição, ou ao nível motor ou um dos seguintes condicionalismos: hipertonia, ataxia, atetose, uma amputação ou uma deficiência congénita num dos membros, uma limitação na amplitude de movimento consequente de contraturas articulares, diferença no comprimento dos membros ou baixa estatura.

As partidas são disputadas à melhor de cinco sets, sendo que cada set é jogado até que um dos atletas atinja 11 pontos. Em caso de empate a 10, vence quem alcançar primeiro dois pontos de vantagem.
A instituição responsável pela modalidade é a Federação Internacional de Ténis de Mesa (ITTF).

sistema de classificação desportiva
deficiência auditiva


Para serem elegíveis, os atletas devem ter uma perda de, pelo menos, 55 db no ouvido menos afetado. Próteses auditivas, implantes e similares não podem ser utilizados na competição.

sistema de classificação desportiva
deficiência motora e intelectual


A classificação dos atletas é realizada a partir da mensuração do alcance de movimentos de cada atleta, força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio na cadeira de rodas e a habilidade de segurar na raquete.

Classe 1 – Atletas que jogam em cadeira de rodas, sem controlo de tronco e com os membros superiores muito afetados (articulação do ombro funcional, mas sem extensão do antebraço, funcionalidade reduzida do pulso), com capacidade de apreensão muito limitada (reduzida capacidade de produção de força), sendo possível adaptar a pega da raquete à mão. Os jogadores podem utilizar um dos braços para equilibrar o tronco durante o jogo.

Classe 2 – Atletas que jogam em cadeira de rodas, sem controlo de tronco e com os membros superiores moderadamente afetados (capazes de realizar a extensão do antebraço) com uma capacidade de apreensão moderadamente afetada (capazes de produção de força de apreensão).

Classe 3 – Atletas que jogam em cadeira de rodas, com boa funcionalidade ao nível dos membros superiores. Capazes de manobrar a cadeira de rodas mantendo um bom equilíbrio do tronco, devido à maior funcionalidade da parte superior do tronco.

Classe 4 – Atletas que jogam em cadeira de rodas, com total funcionalidade ao nível dos membros superiores. Capazes de manobrar a cadeira de rodas e inclinar o tronco para a frente, mantendo um bom equilíbrio, embora não apresentem estabilidade ao nível da cintura pélvica.

Classe 5 – Atletas que jogam em cadeira de rodas, com boa funcionalidade ao nível do tronco, com capacidade para movimentar o tronco em todas as direções e boa estabilidade da cintura pélvica.

Classe 6 – Atletas ambulantes com comprometimento nos membros superiores e inferiores, que afeta o equilíbrio e a qualidade do batimento da bola.

Classe 7 – Atletas ambulantes com comprometimento nos membros inferiores e no membro superior de jogo ou comprometimento moderado nos quatro membros. Nesta classe os atletas apresentam um reduzido equilíbrio dinâmico e estático.

Classe 8 – Atletas ambulantes com comprometimento moderado nos membros inferiores e no membro superior de jogo.

Classe 9 – Atletas ambulantes com comprometimentos ligeiros nos membros inferiores e no membro superior de jogo, ou atletas com comprometimento severo no membro superior que não joga.

Classe 10 – Atletas ambulantes com ligeiro comprometimento nos membros inferiores ou comprometimento moderado no membro superior de jogo.

Classe 11 – Atletas com deficiência intelectual, cuja elegibilidade mínima é iniciada pela inclusão do jogador na International Federation for Intellectual Impairment Sport (INAS). Para apoiar a elegibilidade inicial, os atletas também realizam uma série de testes para avaliar o raciocínio, tempo de reação, habilidades visuais espaciais e a memória. Após estas duas fases, os atletas ainda realizam testes específicos da modalidade, que incluem a execução de serviços, retorno de serviços e habilidades básicas do ténis de mesa.

Para obter mais informações sobre a modalidade visite http://www.fptm.pt/, www.ittf.com, http://www.deaflympics.com/sports/index.asp?SC=Table%20Tennis e www.ipttc.org.