O Futebol para cegos é uma modalidade regulada pela IBSA desde 1996 e faz parte do programa paralímpico desde os Jogos de Atenas em 2004.

O Futebol para cegos joga-se num campo com 40 metros de comprimento por 20 de largura, as balizas têm 2,14 m de altura por 3,66 m de largura. Lateralmente, o campo é delimitado por tabelas com 1,50 m de altura que impedem a saída da bola. A superfície do campo deve ser lisa, plana e não abrasiva, e pode ser de relva natural ou artificial ou de cimento. O campo deve ser descoberto, para permitir as condições acústicas ideais.

As equipas são constituídas por cinco jogadores, quatro de campo e um guarda-redes, sendo que o guarda-redes tem visão total ou parcial (B2 ou B3). Para garantir uma competição justa, todos os jogadores, com exceção do guarda-redes, devem usar vendas. A bola tem guizos internos para que os atletas consigam localizá-la. O jogo tem duas partes com a duração de 25 minutos cada, com um intervalo de 10 minutos.

O Futebol para cegos Paralímpico é jogado apenas por atletas classificados como B1. Contudo, em competições de carácter não internacional, podem ser aceites jogadores das classes B2 e B3.

• B1 – Acuidade visual é mais baixa do que o LogMAR 2.6;
• B2 – Acuidade visual entre LogMAR 1.5 a 2.6 (inclusive) e/ou campo visual restringido a um diâmetro inferior a 10 graus;
• B3 – Acuidade visual entre LogMAR 1.4 a 1.0 (inclusive) e/ou campo visual restringido a um diâmetro inferior a 40 graus.

Para obter mais informações sobre a modalidade visite:
http://www.ibsa.es/eng/deportes/football/presentacion.htm