modalidades
futebol 7
O Futebol de 7 para a paralisia cerebral teve início em 1978 em Edimburgo (Escócia), integrando pela primeira vez o programa dos Jogos Paralímpicos em 1992, em Barcelona. Deixou de ser modalidade Paralímpica a partir de Londres 2012. Em 2015, após 37 anos sob a égide da Cerebral Palsy International Sport and Recreation Association (CPIRSRA), o Futebol para a paralisia cerebral passou a ser regulamentado pela International Federation of Cerebral Palsy Football (IFCPF).
O Futebol de 7 é praticado por atletas do sexo masculino, com paralisia cerebral, decorrente de sequelas de traumatismo crânio-encefálico ou acidentes vasculares cerebrais. As regras são as da FIFA, mas com algumas adaptações. O campo tem, no máximo, 75 m x 55 m, com balizas de 5 m x 2 m. A partida tem a duração de 60 minutos, divididos em dois tempos de 30, com um intervalo de 15 minutos.
sistema de classificação desportiva
Os atletas são classificados de FT5 a FT8, sendo que os jogadores classificados como FT5 são os que têm uma menor funcionalidade e os jogadores classificados como FT8 são os jogadores com maior funcionalidade. De forma a promover um jogo mais justo e a participação de todos os atletas, independentemente da classe desportiva, no Futebol de 7 é obrigatório cada equipa ter em campo um jogador classificado como FT5 ou FT6, e só é permitido a presença em campo de um jogador classificado como FT8.
• FT5 – Atletas com hipertonia ou espasticidade em ambos os membros inferiores e em grau mais ligeiro nos membros superiores. Apresentam dificuldade na corrida em linha reta e nas mudanças de direção;
• FT6 – Atletas com problemas de equilíbrio e coordenação nos quatro membros e no tronco. Dificuldade no drible durante a corrida em mudança de velocidade (acelerar e parar);
• FT7 – Atletas hemiparéticos, ou seja, com um lado do corpo afetado e, consequentemente, com perturbações ao nível do equilíbrio;
• FT8 – Atletas com deficiência mínima elegível para a prática da modalidade, cujo impacto da deficiência é mínimo no desempenho desportivo. Contudo, apresentam contrações musculares involuntárias e um maior tempo de reação nos movimentos explosivos.
Para a deficiência intelectual e auditiva, as regras são as mesmas que são praticadas no Futebol de 7 regular, com a exceção de que no caso da deficiência auditiva as faltas são assinaladas através de sinais visuais (bandeiras).
sistema de classificação desportiva
deficiência intelectual
Para o atleta ser elegível para a prática no âmbito da deficiência intelectual deverá cumprir os seguintes critérios:
- Quociente de Inteligência (QI) igual ou inferior a 75;
- Limitações significativas nos comportamentos adaptativos, expressos em três das seguintes áreas:
- Comunicação
- Independência e cuidados pessoais
- Vida doméstica
- Capacidades sociais
- Autonomia
- Segurança e saúde
- Escolaridade
- Lazer e tempos livres
- Utilização dos meios comunitários
- Trabalho;
- O diagnóstico deve ser efetuado antes dos 18 anos de idade.
sistema de classificação desportiva
deficiência auditiva
Para serem elegíveis, os atletas devem ter uma perda de, pelo menos, 55 db no ouvido menos afetado. Próteses auditivas, implantes e similares não podem ser utilizados na competição.
Para obter mais informações sobre a modalidade visite www.cpisra.org e www.inas.org.