O Slalom, enquanto disciplina do atletismo, foi integrado pela primeira vez nos Jogos de Stoke Mandville em 1963 e, em 1964, fez parte dos Jogos Paralímpicos em Tóquio. Após os Jogos de Seul (1988) saiu do programa dos Jogos.

O Slalom consiste na realização de um percurso em cadeira de rodas (manual ou elétrica) composto por diferentes obstáculos, no menor tempo possível e com o menor número de erros cometidos. Embora, inicialmente, tenha sido uma disciplina praticada apenas por atletas paraplégicos, atualmente é, sobretudo, praticada por atletas com paralisia cerebral, sendo regulamentada pela Cerebral Palsy International Sports Recreation Association (CPISRA).

Existem dois tipos de competição, tanto nas provas por equipas como individual, composta por duas provas: uma de percurso fixo, outra de percurso variável, sendo que os vencedores serão aqueles que completarem os dois percursos no menor tempo possível depois de – se for o caso – averbadas as penalizações.

O Slalom é disputado num recinto interior com uma superfície dura e lisa, com uma área mínima de 20 m x 40 m, marcada com o percurso.

Os participantes são distribuídos conforme o grau de limitação motora por cinco classes desportivas, que vão da classe D1 à D5, sendo que os atletas com as classes mais baixas têm maiores limites funcionais.

• D1: Uso de cadeira de rodas elétrica;
• D2: Capaz de propulsionar a cadeira com as mãos. Pouca força nas extremidades e no tronco;
• D3: Capaz de propulsionar a cadeira com os pés. Pouca força nas extremidades e no tronco;
• D4: Tetraplegia moderada ou hemiplegia severa. Membro superior dominante funcional. Bom controlo do tronco durante a propulsão da cadeira;
• D5: Boa capacidade funcional e de produção de força. Limitações mínimas ao nível das extremidades e do tronco.

Para mais informações sobre a modalidade visite www.cpisra.org.