modalidades
tiro
O Tiro faz parte dos Jogos Paralímpicos desde os Jogos de Toronto, em 1976. O Tiro para pessoas com deficiência é praticado por pessoas com deficiência auditiva, visual ou motora, sendo que nos Jogos Paralímpicos apenas competem atletas com deficiência motora.
A modalidade era inicialmente regulada pela International Shooting Sport Federation (ISSF), mas passou a ser regulada e desenvolvida pelo International Paralympic Comittee desde 2010, e em 2016 foi criada a federação internacional World Shooting Para Sport.
Os atletas competem nas provas de Espingarda e Pistola, a partir de uma distância de 10, 25 e 50 metros, podendo as provas ser masculinas, femininas ou mistas.
Nas competições de Tiro para atletas com deficiência visual, os participantes competem apenas numa classe, independentemente da classe desportiva. Os atletas cegos totais estão aptos a competirem nesta modalidade, pois ao apontarem para o alvo é produzido um som, que dá indicações sobre onde se encontra o centro do alvo.
sistema de classificação desportiva
deficiência auditiva
Para serem elegíveis, os atletas devem ter uma perda de, pelo menos, 55 db no ouvido menos afetado. Próteses auditivas, implantes e similares não podem ser utilizados na competição.
sistema de classificação desportiva
deficiência motora
No Tiro os atletas são classificados em uma de três classes, de acordo com a sua funcionalidade e arma de tiro.
SH1 (Pistola) – Atletas com um ou dois membros inferiores comprometidos e/ou o membro superior de apoio ao membro atirador. Nesta classe o atleta é capaz de suportar o peso da pistola e pode competir sentado (na cadeira de rodas ou numa cadeira de tiro) ou na posição de pé.
SH1 (Espingarda) – Atletas com um ou dois membros inferiores comprometidos. Nesta classe o atleta é capaz de suportar o peso da pistola e pode competir sentado (na cadeira de rodas ou numa cadeira de tiro) ou na posição de pé.
SH2 (Espingarda) – Atletas com comprometimento num ou nos dois membros superiores, que os impossibilita de suportar todo o peso da espingarda, podendo utilizar um suporte para a espingarda. Contudo, deve ser o atleta a estabilizar e a controlar a mira. Os atletas desta classe podem ter um assistente desportivo para carregar a espingarda. Nesta classe os atletas podem competir sentados (na cadeira de rodas ou numa cadeira de tiro) ou na posição de pé.
sistema de classificação desportiva
deficiência visual
No Tiro para a deficiência visual competem atletas com deficiência visual das classes B1, B2 e B3, não sendo obrigatório a utilização de pensos oftalmológicos ou vendas:
- B1 – Acuidade visual é mais baixa do que LogMAR 2.6.;
- B2 – Acuidade visual entre LogMAR 1.5 a 2.6 (inclusive) e/ou campo visual restringido a um diâmetro inferior a 10 graus;
- B3 – Acuidade visual entre LogMAR 1.4 a 1.0 (inclusive) e/ou campo visual restringido a um diâmetro inferior a 40 graus.
Para obter mais informações sobre a modalidade visite www.fptiro.pt , www.ipc-shooting.org e www.issf-sports.org.